sábado, 6 de outubro de 2012

Glossário de termos



           GLOSSÁRIO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL DOS       PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS


Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtosserviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. 


Autismo- É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardo no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.

Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquicafisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.

Escola inclusiva- é aquela que garante qualidade de ensino para todos os alunos, reconhecendo e respeitando os talentos e limitações de cada um.
        
Inclusão escolar- respeitar as diferenças e combater as desigualdades são atitudes essenciais para promover uma educação inclusiva.

Neuropsiquiatra-  é uma especialidade da Medicina que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diferentes formas de sofrimentos mentais, sejam elas de cunho orgânico ou funcional, com manifestações psicológicas severas.


Neurose - chamada neurose toda a psicopatologia leve, onde a pessoa tem a noção (mesmo que vaga) de seu problema.

O conceito de Necessidades Educativas Especiais (NEE )só foi adotado e redefinido a partir da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), passando a abranger todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Desse modo, passou a abranger tanto as crianças em desvantagem como as chamadas sobredotadas, bem como crianças de rua ou em situação de risco, que trabalham, de populações remotas ou nômades, pertencentes a minorias étnicas ou culturais, e crianças desfavorecidas ou marginais, bem como as que apresentam problemas de conduta ou de ordem emocional.

Transtorno tem por característica um comportamento que exprime contrariedade, decepção, marcadas por atitudes que revelam desarranjo ou desordem neurológica.Em alguns casos, o termo pode referir-se também a qualquer perturbação da saúde.



Fonte: Wikipédia



        ATIVIDADE DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL DOS     PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

        Uma atividade de consciência corporal? Pode ser assim:
1ª Etapa:
- Colocar a criança frente ao espelho e perguntar o que ela vê;
- Pedir que aponte as partes do corpo que você verbalizar (cabeça, pescoço, barriga, braços, pernas, mãos, pés...);
- Pedir que aponte no corpo do professor as partes que forem solicitadas.
 2ª Etapa (com a música da Xuxa "Cabeça, ombro, joelho e pé")
- cantar apontando as partes do corpo indicadas
 3ª Etapa (exercícios no papel ou com massinha)
- fazer um boneco de massinha de modelar;
- Pintar, recortar e colar, montando um boneco com as partes do corpo.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Práticas de Ensino


      A utilização do computador como ferramenta de aprendizagem do aluno com deficiência intelectual.
O uso do computador pode ser um importante aliado no seu fazer pedagógico durante o desenvolvimento de atividades com os alunos que possuem deficiência intelectual. Assim como em toda prática pedagógica, independente do recurso que estejamos utilizando, o que vai determinar a qualidade no trabalho realizado será a abordagem teórica implícita ao mesmo. Logo, a utilização do computador na educação pode apresentar funções bastante diferenciadas,definidas de acordo com a concepção educacional que embasa a atuação pedagógica do professor.
     Podemos utilizar o computador através de um viés mais mecânico, no qual o computador irá transmitir as
informações para o aluno. Os softwares nessa perspectiva são sistemas nos quais o aluno interage diretamente com o computador. Nessa concepção, o computador „ensina‟ ao aluno como ocorre nos métodos tradicionais de ensino (SCHLÜNZEN, 2000).
     Esses  softwares  não deixam explícito o caminho percorrido pelo aluno para alcançar suas respostas, por isso o professor precisa estar atento aos passos da exploração do aluno para que possa descobrir o que ele está pensando,sendo, então, capaz de questioná-lo e levá-lo a reflexões sobre o seu fazer. Encontramos no mercado uma gama variada de programas de computador destinados ao uso educacional, considerados softwares fechados. São construídos tendo como alicerce um conceito acabado de conhecimento,  e por isso apresentam o conteúdo que deve ser ensinado conforme o pensamento de quem o criou e têm como objetivo instruir o aluno sobre determinado assunto. Valente (1991) cita como alguns exemplos os jogos de exercício e prática que têm como objetivo o desenvolvimento da memorização e da repetição de conteúdos, por isso são usados basicamente para a revisão da matéria trabalhada em sala de aula e os jogos educacionais, que se constituem como uma maneira divertida de aprender, no entanto apresentam o risco de os aspectos competitivos que os mesmos envolvem se sobressaírem aos aspectos pedagógicos da utilização de tais programas.
     Existe também,  uma outra forma de pensarmos no uso do computador na Educação, na qual seu uso possibilita a criação de ambientes de aprendizagem que priorizam a construção do conhecimento. “Nessa concepção, o aluno exerce o papel de quem usa o computador, também por meio de um  software, para explicitar suas idéias, ao invés de ser ensinado por ele, produzindo algo palpável” (SCHLÜNZEN, 2000, p. 76).
     Sob esse viés o computador não é considerado o detentor do conhecimento capaz de “ensinar” os conteúdos para o aluno, mas, ao contrário, é concebido como uma ferramenta educacional utilizada pelo aluno para a resolução de problemas. “Essa abordagem consiste em criar situações que permitem ao aluno resolver problemas reais e aprender com o uso e com a experiência, com os conceitos envolvidos no problema que está sendo resolvido” (SCHLÜNZEN, 2000, p. 76).
     Nessa perspectiva, o desenvolvimento de atividades  que primem pela resolução de problemas constitui-se como uma das possibilidades de desenvolvimento da autonomia dos alunos que possuem deficiência intelectual, bem como da crença em suas capacidades. O processo é controlado pelo aluno, é ele quem comanda o computador, ensina o que deve ser feito, usa o seu conhecimento, “coloca-o”  no computador para indicar as operações que ele acredita serem necessárias para o alcance das respostas que deseja, e assim sua aprendizagem está sendo construída.
     Por isso, com a utilização desses  softwares  o professor tem maiores possibilidades de compreender o caminho mental percorrido pelo aluno, ajudando-o a interpretar as respostas dadas pelo computador, questionando-o sobre as mesmas e propondo-lhe desafios que o levarão à construção do conhecimento. (MENEZES, 2006).
     Inserido nessa situação, você professor poderá observar como os alunos estão pensando e procedendo no processo de construção de seu saber, e assim, como já vimos, por meio de questionamentos, desafios e reflexões sobre o que está sendo produzido você poderá intervir na zona de desenvolvimento proximal do aluno. Para tanto, Almeida (apud MENEZES, 2006, p. 59) ressalta que precisamos ter em mente que deveremos ser capazes de incitar o aluno a:
– aprender a aprender;
– ter autonomia para selecionar as informações pertinentes à sua ação;
– refletir sobre uma situação-problema e escolher a alternativa adequada de atuação para resolvê-la;
– refletir sobre os resultados obtidos e depurar seus procedimentos, reformulando suas ações;
– buscar compreender os conceitos envolvidos ou levantar e testar hipóteses.
     Veja que, em se tratando da aprendizagem de alunos com deficiência intelectual, estará esse professor atuando exatamente nas funções psicológica superiores de seus alunos.
     Nessa abordagem, dentre os softwares existentes podemos indicar como exemplo o software HagaQuê, que é um software livre, disponível para download no endereço eletrônico http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/. Desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Unicamp a partir da estrutura das histórias em quadrinhos – HQs. Conhecendo o caráter lúdico das mesmas, tais pesquisadores acreditaram na capacidade implícita de auxílio que as HQs podem trazer ao processo de ensino e aprendizagem na sala de aula. Apresentado como um editor de histórias em quadrinhos com
fins pedagógicos, “o HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação” (http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/, 2006). Fig. 7: Ilustração de algumas possibilidades de construção de história apresentadas pelo software.





Fonte: http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/.
Fonte da imagem: elaineaee.blogspot.com
     Segundo informações disponíveis no site indicado, a procura crescente do software por pessoas que possuem necessidades especiais, fez com que o software fosse submetido a um processo de redesign, momento em que se encontra atualmente.
     Na utilização do computador como ferramenta no processo de aprendizagem de alunos com deficiência intelectual sob a perspectiva da construção do conhecimento além da utilização de softwares pelo aluno ainda podemos trabalhar com editores de texto, editores de imagem, e a Internet como fonte de pesquisa, acesso à informação e comunicação para os alunos. Em se tratando da Internet, você poderá encontrar ainda inúmeros sites com jogos e programas disponíveis gratuitamente para download, no entanto, caberá a você identificar dentre esses quais levarão seus alunos a construírem conhecimentos.
     Vimos que o desenvolvimento de práticas pedagógicas no atual contexto educacional deve primar pela realização de atividades desafiadoras, que instiguem nos alunos a capacidade de criação, de descoberta e de construção de conhecimentos. Nessa perspectiva, acreditamos no computador como uma ferramenta potencializadora de sua prática no desenvolvimento de atividades que possibilitem que os alunos com deficiência desenvolvam tais habilidades.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Reflexão sobre o vídeo a história de Peter







                As dificuldades encontradas na prática de sala de aula é a falta de atendimento especializado para estes alunos, pois a fila de espera é extensa e às  vezes leva mais de um ano para que este atendimento seja efetivado e isso acontece com frequência, permanecendo o aluno sem o acompanhamento durante este período, ficando a cargo da professora a tarefa de desenvolver suas potencialidades sem saber se é certo ou errado.
                Porém acreditamos ser possível fazer esta abordagem, o que mostra no vídeo o comportamento e mudança na prática da professora que buscou adaptar as tarefas para atender o aluno através da socialização dele com o grupo usando de parcerias.
                A atitude do professor é um dos fatores que mais contribui para o sucesso de qualquer medida de integração da criança, um processo de fornecer ao aluno uma educação com a máxima qualidade e eficácia. É na escola que a criança aprende a confiar em si mesma, percebendo que é capaz de realizar a maioria das atividades, embora levando um pouco mais de tempo. A  ideia  fundamental de inclusão é a de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos. O processo de socialização se dá de uma forma muito complicada, deve ser um trabalho realizado junto com todos os envolvidos no processo.
“Amar não significa tornar o outro adaptado, submisso ou semelhante   a nós.   Amar significa libertá-lo, deixá-lo livre, deixá-lo viver”
Penny Ma Lean

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Inclusão presente no desfile de sete de setembro




                                    SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA


 Sol intenso e muito calor caracterizaram este 7 de Setembro em Santo Antônio da Patrulha. Mas o que de fato ficou marcado foi o que se viu na Avenida Borges de Medeiros, no Centro Histórico da cidade: Centenas de pessoas se aglomerando para assistir à caminhada cívica promovida pela Administração Municipal através da Secretaria da Educação, onde Escolas Municipais, Estaduais e Privadas, Projetos Educacionais e Entidades, além de vários setores da sociedade se fizeram representar em um espetáculo raro. Uma verdadeira aula de história ao ar livre, com as alas trazendo, em saborosas e coloridas fatias, a saga do Brasil desde a ocupação em 1500 até a Independência, em 1822. Por isso, o lema deste ano no município foi “Da ocupação à Independência”.  E não podemos deixar de falar da participação   de pessoas com necessidades especiais.











segunda-feira, 17 de setembro de 2012












    SOBRE O AUTISMO

                    De maneira geral, as desordens de espectro autismo, que englobam uma grande variedade de comportamentos e problemas sob o ponto de vista clínico, podem ser divididas em dois “tipos” de autismo. Obviamente, essa divisão é artificial e abarca em si outras muitas pequenas variações.
  
                   1) Síndrome de Asperger. Descrita pela primeira vez pelo pediatra austríaco Hans Asperger (1906-1980), é considerada uma forma de autismo mais branda. Seus portadores apresentam os três sintomas básicos ( dificuldade de interação social, de comunicação e comportamentos repetitivos), mas suas capacidades cognitivas e de linguagem são relativamente preservadas. Na verdade, alguns até mesmo apresentam níveis de QI acima da média, motivo pelo qual a criança portadora da síndrome de Asperger é comumente representada como um pequeno gênio que descobre códigos e resolve enigmas. Entretanto, a síndrome de Asperger engloba aproximadamente 20-30% dos portadores de desordens do espectro autista.
          2) Autismo “clássico”. É o tipo descrito pelo médico austríaco erradicado nos Estados Unidos  Léo Kanner (1894-1981). Kanner foi o primeiro a utilizar a nomenclatura “autismo infantil precoce”, em um relatório de 1943, no qual (ele) descrevia 11 crianças com comportamento muito semelhantes.Durante muito tempo, o autismo era considerado uma doença psiquiátrica e os portadores eram internados em manicômios. É importante que o diagnóstico seja feito nos primeiros anos de vida. Com tratamento adequado, a criança pode ter progressos na área da linguagem, da comunicação e da socialização e muitos conseguem ser independentes na idade adulta.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Transtorno do TDAH









       De acordo com os estudos realizados na disciplina de Psicologia Educacional dos Portadores de Necessidades Educativas Especiais entendemos que o vídeo apresenta subsídios importantes com relação ao transtorno de TDAH  para que os professores tenham conhecimento acerca deste assunto e a possibilidade de interferir e agir para melhor atender o aluno, pois segundo especialistas que tratam e falam sobre o transtorno a escola desempenha papel fundamental no diagnóstico e tratamento do paciente, devendo acompanhar seu desenvolvimento através de uma reorganização na sua prática, pois geralmente o transtorno aparece durante o ingresso da criança na escola. Uma ação conjunta da família, equipe médica e escola.
        A TDAH é um transtorno comportamental de origem genética ou ambiental, e diagnosticada através do acompanhamento da história de vida do aluno, levando-se em conta os testemunhos das pessoas de suas relações, como familiares, professores, entre outros.
       O vídeo nos mostra claramente esta ideia de acompanhamento , bem como formas do professor trabalhar com o mesmo em sala de aula indo ao encontro das ideias desenvolvidas no texto  Entendendo os portadores do TDAH Vivian Silva Sabará Leite Teixeira.