segunda-feira, 27 de agosto de 2012





Entrevista com: A Sr ª Maria Santos Barcellos


            A Sr ª Maria tem 88 anos, mãe de 6 filhos, dona de casa, mora sozinha, mas durante o dia tem seu filho Geraldo,  que sempre que possível está presente, e lhe ajuda. Ela reside em apartamento, localizado em  Santo Antônio da Patrulha. Ela é  religiosa, lê jornal diário, revistas e leituras religiosas.
·         Qual a origem da sua deficiência?
            Ela realizou cirurgia no joelho e foi necessário a colocação de uma prótese. Mas seu organismo rejeitou  a prótese. Antes da cirurgia sentia muita dor e dificuldades para se locomover.
·         Qual a sua opinião a respeito da acessibilidade no nosso município?
            Ela não sai muito  pelas ruas de cadeira, quando sai é de carro,  a dificuldade é acessibilidade  quando vai ao seu médico (cardiologista), que não tem acessibilidade na entrada do consultório.
·         Como você vê a questão dos direitos das PCD’s. Você conhece e tem acesso aos direitos que amparam os PCD’s?
            Não tem  conhecimento dos direitos que amparam os PCD’s.
·         Quais as dificuldades que você encontra no dia à dia?
            As dificuldades são: passar da cadeira para o andador, se vestir, entrar  no carro, mas mesmo diante dessas dificuldades ela disse que consegue fazer tudo que uma dona de casa faz. Ela cozinha, coloca a roupa na máquina, limpa o apartamento em que mora no terceiro andar.
·         Como você adquiriu habilidades para lidar com a deficiência?
            “Com o tempo: pois Deus fecha uma porta, mas  abre duas..”
·         Como é a sua integração com a sociedade?
            Normal, participa de eventos culturais como: Moenda, Almoço do Idoso, Mas gosta é de ficar em casa e receber visitas para conversar.
·         O que pensa da inclusão de alunos PCD’s no ensino regular?
            “Todos tem o direito de aprender, ser igual aos outros, onde muitos pensam que o deficiente não presta para nada,  não penso assim”. Todos tem algo para oferecer e para aprender.
·         Como é a reação da sociedade diante do seu problema? Existe algum tipo de preconceito?
            Ela disse,  que nunca sofreu nenhum tipo de preconceito.
·         Em sua opinião até que ponto o poder público é responsável  pela criação de normas e padrões de acessibilidade, atendendo as expectativas das PCD’s?
            O poder público deveria dar mais valor as PCD’s, lhes garantindo oportunidades de trabalho, assegurando seus direitos.


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